A programação principal do festival No Ar Coquetel Molotov começa hoje, marcada pela troca repentina de atração principal. Cai The Fall, sobe Lobão. Em comunicado oficial, os produtores do Coquetel se disseram “chocados e tristes” com o cancelamento da banda de Manchester. Aos que compraram bilhetes somente para assistir aos ingleses, podem ter o dinheiro de volta até hoje, na bilheteria do Teatro da UFPE. De qualquer forma, a opção de permancer com os mesmos é altamente recomendável. Além de Lobão, a noite ainda reserva boas atrações como o projeto Maquinado, de Lúcio Maia, e as indies HEALTH (EUA) e Guillemots (UK).
De acordo com Ana Garcia, uma das organizadoras do Coquetel, a rejeição tem sido mínima. “Até agora trocamos só dez ingressos. E desde o anúncio de Lobão, a repercussão ficou maior”. Lobão, como o novo âncora, finalmente fará as pazes com o público do Recife. “Estamos na maior felicidade em saber que vamos tocar no Recife”, tuitou o compositor carioca, anteotem. “A gente está com aquele show cancelado no último instante entalado na garganta”, escreveu ainda, a respeito de seu último show na cidade, marcado para acontecer na Concha Acústica da UFPE e cancelado por uma combinação de transtornos climáticos e falta de organização. Agora, protegida pelo espaço fechado do teatro universitário, a alegria deve estar garantida.
A entrada de Lobão não pretende suprir a ausência do The Fall, até porque isso seria impossível. “O festival ficou um pouco mais pop. O The Fall é menos conhecido, uma banda ao mesmo tempo cultuada e imprevisível, capaz de fazer coisas desse tipo, como cancelar na última hora E o Lobão também é roqueiro, tem pegada punk, de rebeldia”, avalia Ana, que agora comemora a mudança refletida no aumento da venda dos ingressos.
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