segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Cinema também é ecologia - Eco Cine Noronha começa hoje


Semeador urbano, de Cardes Amâncio (MG), será exibido amanhã

O Cinema Apolo recebe hoje e amanhã o festival de filmes ambientais Eco Cine Noronha. O programa traz 24 curtas e médias metragens na mostra competitiva. Eles concorrem pelo troféu Tartaruga de Ouro, feito de alumínio reciclado. Os filmes eleitos pelo júri popular serão exibidos em Fernando de Noronha, entre os dias 20 e 22 de agosto, em auditório fechado e também ao ar livre, na Vila dos Remédios.

O evento no Recife funciona como prévia para a etapa Noronha, que concentra a maior parte das atividades: oficinas de cinema de animação, com Lula Gonzaga e de produção e roteiro com Kátia Mesel (curadora do Eco Cine), exposições, palestras, instalações artísticas e apresentações musicais. No último dia, será inaugurado o Cineclube Fernando de Noronha, no Espaço Cultural Air France. Viabilizado pelo último edital do audiovisual do Funcultura, o local será o único espaço de exibição do arquipélago, que não tem salas de cinema. Na inauguração, estará presente a diretora da Cinemateca Francesa no Brasil, Catherine Faudry, que fará palestra sobre a parceria entre Brasil e França na difusão do audiovisual dos dois países.

A jornalista Carol Fleischman, produtora do evento, acredita que o cinema é a melhor ferramenta para a conscientização ambiental. "O objetivo é incentivar a produção e formar público para filmes com temática ecológica". Ela explica que o festival nasceu a partir de uma parceria com a Associação dos Artistas Plásticos de Fernando de Noronha. Outros parceiros são o projeto Tamar, que completa 30 anos e recebe homenagem.

No Cinema Apolo, o acesso ao evento é quase gratuito: basta trocar duas pilhas usadas por um ingresso. Uma boa forma de entrar no clima do festival. Mais informações: 3232-2028.

Programação Etapa Recife (Cinema Apolo)

Hoje

19h - Mostra competitiva de curta-metragens
Da lama aos caos, de Gabriel Rosas (DF)
Azul marinho, de Fábrio Borges Pereira (PE)
Calango lengo - Morte e vida sem ver água, de Fernando Miler (RJ)
Paraíso, de Alexandre Perim Monte (ES)
Meu sertão, meu lugar, de Wildes Sampaio (PE)
Salgueiro tem historia, de Wildes Sampaio (PE)
As estrelas do céu, de Wildes Sampaio (PE)
Lolô S.A, de Carlos Normando (CE)
Anjos de piauí, de May Waddington (PI)
Solta o passarinho, de Pedro Pazelli (RJ)
Curta a natureza, de Pedro Pazelli (RJ)

21h - Mostra competitiva de curta-metragens

Oikora, de Raimundo Alves (GO)
A guerra da água, de Edson Joel (SP)
Mar de dentro, de Paschoal Samorra (SC)
Jacuí - no coração do estado, de Juan Zapata (RS)
Neuronha, de Daniel Barros (PE)
Lagoa dos patos - mar de dentro, de Juan Zapata (RS)
Semeador urbano, de Cardes Amâncio (MG)
Ibicuí, rio das areias, Rene Goya Filho (RS)
Boca no lixo, Ligia Benevides e Marcela Borela (GO)

Amanhã

16h - Mostra competitiva de média-metragens
Quando a maré encher, de Oscar Malta (PE)
Mulheres de mamirawa, Jorane Castro (PA)
Espírito de porco, de Chico Faganello e Dauro Veras (SC)
A próxima mordida, de Ângelo Lima Goiânia (PE)

19h - Home - Meu planeta, minha casa, de Yann Arthus Bertrand

21h - Anúncio e exibição dos filmes premiados

(Diario de Pernambuco, 10/08/2009)

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