segunda-feira, 23 de março de 2009

Radiohead em São Paulo: primeiras impressões



O show acabou fazem 20 minutos.

Assisti na linha de frente, uma confusão de gente pulando e chorando. Difícil fazer as fotos...!

Sentidos atordoados, me arrisco somente a descrever alguns momentos, ainda sob efeito das duas horas e vinte minutos de experiência sonora e visual.

1. "Foi uma tortura" - fã do Radiohead que aturou Los Hermanos, Kraftwerk, copos d'água a R$ 5 e gente vomitando por quatro horas antes dos ingleses subirem no palco;
2. A pontualidade também foi britânica: o show começou às 22h em ponto;
3. Johnny Greenwood tentou, mas não conseguiu manter o tipo gélido frente ao assédio dos brasileiros. Soltou um ou outro sorriso, e virou as costas abraçando a si, constrangido, algumas vezes;
4. Ele faz tipo, mas é o grande responsável pela excelência sonora da banda; durante o show, tocou guitarra com arco de violino, teclados, piano, e extraiu fantasmagorias com pedais, campos magnéticos e até ... sinais de rádio.



5. Em coro, o público convenceu Thom Yorke a cantar o mantra final de Paranoid Android novamente, no violão, Logo depois, para delírio geral, emendou Fake plastic trees;
6. No primeiro bis, ele cai de joelhos para o público;
7. Johnny Greenwood reprocessando a voz de Yorke em Everything in his right place, o segundo bis;
8. A histeria no terceiro bis, nos primeiros acordes de Creep;
9. Referências orientais: duas bandeiras da Tailândia e, após o gran finale, música árabe para ouvidos extasiados.
10. Praticamente todas do In Rainbows foram tocadas, com todo mundo cantando junto.
11. Músicas mais pedidas e não atendidas: Just, 2 + 2 = 5, No surprises e Airbag.

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