Fernanda Jardim, Jailson Marroquim, José Terra, Juareiz Correya, Odmar Braga, Rogério Generoso e Sílvio Hansen são sete poetas que não se espelham na literatura popular nordestina, mas adotaram o formato clássico das publicações de cordel para veicular seu trabalho. Criticando os encontros literários e recitais da cidade, eles lançam hoje, às 18h, no Gabinete Português de Leitura, o primeiro número da coleção Movipoesia em Cordel.
Apesar do suporte ser o mesmo da literatura de cordel, Juareiz Correya diz que o conteúdo em nada se parece com esse gênero da poesia popular. "Não fazemos literatura de cordel. Para isso existem os cordelistas. Nossa literatura é urbana", argumenta.
Cada livreto será vendido a R$ 2. O baixo custo foi um dos motivos do grupo ter adotado o formato folheto. "Ele funciona em termos econômicos, pois barateia a produção. Queremos tornar nossa poesia acessível, de uma forma simples", explica Correya.
Esta será a estreia do Movipoesia na capital pernambucana. Com apenas seis meses de atividade, o grupo marcou presença no 1º Festival Lítero-cultural de João Alfredo, 3º Festival de Literatura de Garanhuns, e na Fliporto 2008, em Porto de Galinhas. Ao longo de 2009, cada autor do coletivo será publicado individualmente pela coleção, o que renderá um volume único a ser lançado no fim de 2009. (A.D.)
Serviço
Lançamento da coletânea Movipoesia em Cordel
Onde: Gabinete Português de Leitura (Rua do Imperador, 290 - Santo Antonio)
Quando: Hoje, às 18h
Quanto: Entrada franca
Informações: 3224-2002
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