sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Viver, amar e matar
Saudade desse aqui
Longe do humor implicito do filme que alçou Arnold Schwarzenegger, Conan, o bárbaro tenta adaptar na fonte o clássico dos quadrinhos de espada e feitiçaria criado por Robert E. Howard, mas erra feio.
Interpretado com requinte metrossexual por Jason Momoa, o bárbaro da Ciméria está bem representado fisicamente, mas tudo em sua volta é ruim e lembra uma cópia malfeita de outros filmes.
Os cenários digitais e o 3D são piores do que no remake de Fúria de Titãs. A vilã é uma mistura barata da Rainha Vermelha de Alice com a maquiagem nos olhos de Natalie Portman em Cisne Negro. Aos mais sensíveis, um alerta: a violência é explícita, quase pornográfica. Crânios são esmagados, cabeças e outras partes do corpo decepadas, sangue corre aos litros. No único momento “romântico”, o heroi diz à mocinha: “Eu vivo. Eu amo. Eu mato”. Mau gosto tem limite.
(Diario de Pernambuco, 16/09/2011)
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