
Longa 35mm Vigias, de Lordello, estreia no festival
Quatro filmes pernambucanos participam da competição do 43º Festival de Brasília. Na categoria 35mm, concorrem o longa Vigias, de Marcelo Lordello, e os curtas Café Aurora, de Pablo Polo e Acercadacana, de Felipe Peres Calheiros. My way, de Camilo Cavalcante, foi selecionado na categoria curtas digitais.
Cavalcante tem um histórico de premiações em Brasília e em 2009 foi vencedor de melhor curta com Ave Maria ou mãe dos sertanejos. Em 2008, Lordello concorreu ao Candango com o curta Nº 27. Calheiros e Polo são estreantes no festival.
"Por tudo o que o festival representa, estrear em Brasília é algo que queríamos muito", diz Pablo Polo, que escreveu, dirigiu e montou o filme que o leva pela primeira vez a Brasília. Viabilizado pelo edital do Funcultura, Café Aurora conta a história de amor entre um barista (Henrique Ponzi) e uma artista plástica (Mariangela Valença). Na equipe estão Beto Martins (fotografia), Nicolas Hallet (som) e Giu Calife (arte).
O doc Acercadacana é sobre Dona Maria Francisca, moradora da Zona da Mata Norte que enfrenta a hostilidade de uma grande empresa que quer expulsá-la da casa onde mora há quatro décadas.
Gravado no Galo da Madrugada com o ator Silvio Pinto e fotografia de Camilo Soares, My way marca a volta de Cavalcante ao suporte digital e é definido pelo diretor como "a alegoria da melancolia".
Primeiro longa de Lordello (e de sua produtora, a Trincheira Filmes), Vigias desdobra o projeto contemplado em 2009 pelo concurso Rucker Vieira, da Fundaj. Outros longas em competição são A alegria, de Felipe Bragança e Marina Meliande; Amor?, de João Jardim; O mar de Mário, de Reginaldo Gontijo e Luiz F. Suffiati; O Céu Sobre os Ombros, de Sérgio Borges; e Transeunte, de Eryk Rocha.
A seleção de longas foi feita pela produtora executiva Andréa Glória, os cineastas Bruno Safadi, Jeferson De e o jornalista e crítico do jornal O Tempo, Marcelo Miranda. A de curtas 35mm, pelos cineastas Daniel Ribeiro, Leonardo Lacca, Douro Moura e da diretora de fotografia Kátia Coelho. Os curtas em suporte digital foram escolhidos por Allan Ribeiro e o diretor/roteirista Cláudio Moraes. Todas as comissões foram coordenadas por Fernando Adolfo, diretor do festival.
O Festival de Brasília 2010 se realiza entre 23 e 30 de novembro e será aberto com a cópia restaurada de Liliam M. - relatório confidencial, de Carlos Reichenbach e o curta 50 Anos em 5, de José Eduardo Belmonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário