Lançamentos
Olhos azuis (Brasil, 2009). De José Joffily. 111 minutos. Imagem.
Policial da imigração norte-americana (David Rashe) prestes a se aposentar exagera no uísque e nos maus-tratos a estrangeiros que aguardam para entrar no país. Um deles é o professor Nonato (Irandhir Santos), com quem leva a situação às últimas consequências. A história sai da luz fria de repartição pública para o chão ensolarado do Recife e vai, de forma não linear e talvez um tanto brusca, até o Sertão pernambucano.
Megamente (Megamind, EUA, 2010). De Tom McGrath. 96 minutos. Paramount.
A nova animação da Dreamworks faz interessante inversão satírica do mundo dos super-heróis e seus arqui-inimigos. O enredo nos coloca simpáticos do gênio do crime Megamente (voz de Will Farrel), versão atrapalhada de Lex Luthor, vítima de bullying quando criança. Adulto, ele inveja o sucesso de Metro Man (Brad Pitt), a quem objetiva derrotar e dominar Metro City. Ele consegue, mas depois disso a vida perde o sentido. Resolve então criar seu próprio super-herói.
O vencedor (The fighter, EUA, 2011). De David O. Russell. 115 minutos. Imagem.
O filme que rendeu dois Oscar aos coadjuvantes Christian Bale e Melissa Leo é muito mais do que isso. Ao narrar a ascensão o lutador Micky Ward, o “irlandês” (Mark Wahlberg), temos um retrato social da pequena cidade em que cresceu, ao lado do meio-irmão (Bale), que desperdiçou sua carreira com as drogas e vê em Ward sua segunda chance. Não chega a ser um filme de ringue, está mais para o drama pontuado pela trilha rock’n’roll.
Eu indico
“Muito mais do que atual, as temáticas de reivindicação, o choque entre gerações, as relações entre explorador e explorado e o universo das desvantagens do capitalismo são o cenário de Eles não usam black-tie (Brasil, 1981), de Leon Hirszman. Esta adaptação da peça escrita por Gianfrancesco Guarnieri, em 1958, é uma abordagem política sem ser panfletária, que trata de relações humanas acima de tudo”.
Evandro Q?, músico, produtor, gerente de música da Prefeitura do Recife
Bastidores
On line - O novo projeto de Eryk Rocha (foto), o filho do Glauber, se chama Viaje por un Sol. Trata-se de doze micronarrativas produzidas no Peru, sobre o Motokar, transporte de três rodas que pode ser uma boa alternativa para os brasileiros. A série estreou on line na última sexta, com dois episódios que podem ser assistidos no www.sertaobras.org.br. Em breve, ele lança a versão para a TV.
Longa - A atriz norte-americana Camilla Belle (À deriva) estrelará Open road, coprodução Brasil/EUA dirigida por Márcio Garcia. Juliette Lewis e Andy García também estão no elenco, em que o ex-jogador Ronaldo fará participação.
Festivais - Inscrições abertas para vários festivais: Gramado, Rio, Mostra de SP, Paulínia, Kinoforum, Janela do Recife Animage, Goiania Mostra Curtas, CineFantasy, Curta Amazônia e o novíssimo Lume, do Maranhão.
Em Atibaia - Premiado em Brasília e um dos melhores do Cine PE, o curta Acercadacana, de Felipe Peres Calheiros (Coletivo Asterisco), será exibido no Festival de Atibaia, ao lado de mais 14 curtas premiados em 25 festivais de 2010. Cineclubes e ABD/PE também marcam presença.
Rucker - Lançado durante o Cine PE, o 8º edital Rucker Vieira para roteiros de documentários estará com inscrições abertas de 8 de junho e 15 de julho.
Cine Exílio - Novo cineclube em Olinda. Será todas as quintas-feiras, às 21h, no Xinxim da Baiana (Praça do Carmo). Para exibir curtas-metragens, basta levar o DVD.
(Diario de Pernambuco, 12/05/2011)
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