sexta-feira, 11 de junho de 2010
Diversão Classe A
Com situações absurdas e engraçadas, Esquadrão Classe A (The A-Team, EUA, 2010) é um ótimo programa, não só para os nostálgicos que lembram do seriado original na TV. Com tanques caindo do céu e a explosão de contêineres como fossem peças de Lego fazem do filme de Joe Carnahan um exercício de ação-pipoca que não abre mão dos neurônios.
Um inspirado Liam Neeson vive o novo Hannibal Smith, líder do grupo de rebeldes "do bem", que após operação mal-sucedida, é destituído injustamente do exército e detido atrás das grades. Determinados a limpar seus nomes, eles partem para um engenhoso plano para expor a verdade por trás de um esquema de falsificação de dinheiro.
O filme está no contexto dos "prequels", produções que contam (ou reinventam) a origem de personagens já conhecidos pelo público. Bradley Cooper é Face (no Brasil, Cara-de-pau), com talento para disfarces e conquistas baratas; Shalrto Copley é o louco Murdock, piloto destemido que garante boas piadas, inclusive no momento em que é resgatado de um hospício que exibe versão 3D do seriado original; e Quinton Jackson é o emblemático B.A. (abreviação para Bad Attitude), motorista e pau-pra-toda-obra originalmente vivido por Mr. T.
The original A-Team: justiceiros politicamente incorretos
A adaptação está dentro do espírito da série transmitida na TV entre 1983 e 1987, em que um grupo de mercenários coloca seus serviços à disposição de causas justas em troca de um pouco de grana para manter cheio o tanque do furgão. Mas contemporaniza o contexto da guerra do Vietnã para o Iraque, onde placas de metal que servem de matriz para dólares falsos desaparece, após intervenção do ambicioso oficial Lynch (Patrick Wilson). Bode expiatório, o A-Team se organiza para desvendar a corrupção institucional.
(Diario de Pernambuco ,11/06/2010)
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