Pacific, de Marcelo Pedroso, e o curta Flash Happy Society, de Guto Parente, inauguram a segunda temporada de produções independentes selecionadas pela Vitrine Filmes para circular em 14 capitais brasileiras. No semestre passado, a distribuidora paulista colocou em prática estratégia inédita de lançamento de obras que, apesar da boa repercussão em festivais, chegam com dificuldade às salas de cinema.
Sílvia Cruz, idealizadora do projeto, diz que a média tem sido de mil espectadores por filme. É um bom número, considerando que os filmes ficam em cartaz por uma semana, em um horário por dia. “O formato tem dado certo. As pessoas se programam com antecedência”, diz Sílvia.
Para os longas, o projeto funciona como “empurrão” para uma possível sobrevida fora do circuito. É o caso de Estrada para Ythaca, dos irmãos Pretti, Pedro Diógenes e Guto Parente, que continuou em cartaz no Recife e no Rio de Janeiro. “Os exibidores estão sendo ótimos, muitas vezes promovendo debates”, conta Sílvia.
Nas próximas semanas, entram em cartaz os curtas A amiga americana, de Ivo Lopes e Ricardo Pretti, Adormecidos, de Clarissa Campolina, As sombras, de Marco Dutra e Juliana Rojas, Material bruto, de Ricardo Alves Júnior, e De volta ao Quarto 66, de Gustavo Spolidoro, que antecedem os longas A fuga da mulher gorila, de Felipe Bragança e Marina Meliande, Os Monstros, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, Desassossego (Filme das maravilhas), projeto coordenado por Felipe Bragança, Os residentes, de Thiago Mata Machado, Avenida Brasília Formosa, de Gabriel Mascaro, e Crítico, de Kleber Mendonça Filho.
(Diario de Pernambuco, 18/08/2011)
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