terça-feira, 10 de abril de 2007

Bond, James Bond, em livro da Opera Graphica


JAMES BOND - 007: MAIS SEXO, MAIS GLAMOUR E UMA RAJADA DE BALAS

A Opera Graphica acaba de lançar um livro de luxo sobre o agente 007, James Bond, de autoria do pesquisador Eduardo Torelli. Mais informações no release abaixo:

Sai edição luxuosa e grandiosa sobre um dos ídolos máximos da mitologia pop internacional, de popularidade comparável aos ícones Elvis, Marilyn e Bruce Lee: mesmo em nível internacional, nenhum outro livro foi tão longe ou se mostrou tão completo em relação ao Agente Secreto 007 James Bond quanto Sexo, Glamour e Balas, da Editora Opera Graphica, que tem se destacado por apresentar obras originais, com pesquisas muito bem fundamentadas.

Criado na década de 1950 pelo escritor inglês Ian Fleming, James Bond é um personagem indestrutível dentro e fora das telas, enfrentando organizações superpoderosas sem desfazer o nó da gravata. A maior proeza do herói é manter-se ucesso de bilheteria desde 1962, quando primeiramente se apresentou às platéias dos cinemas como "Bond... James Bond". De lá para cá, o agente não parou de percorrer o mundo na pista de terroristas internacionais e atraentes rabos-de-saia. Entre um martini com vodca e outro, seduzir lindas garotas é a segunda ocupação do herói. Este é Bond, James Bond.

Em Sexo, Glamour e Balas, o jornalista Eduardo Torelli recordou os thrillers de 007 que conquistaram leitores anônimos e célebres (como o ex-presidente John Kennedy), os filmes que cunharam sua imagem junto ao público. O livro esgota o tema para os bondmaníacos, incluindo capítulos dedicados ao marketing do personagem, às dezenas de sites na Internet e às aventuras de 007 escritas por John Gardner, Raymond Benson e Charlie Higson, publicadas nos anos 1980, 1990 e 2000, com autorização do espólio de Ian Fleming.

"Agora, podemos garantir que o fã terá o livro definitivo sobre Bond", garante Torelli. Completando a obra, há um capítulo inteiro sobre 007 - Cassino Royale, o último filme da série, e uma longa entrevista com Daniel Craig, o novo James Bond, substituto de Pierce Brosnan no papel, conduzida pelo editor-chefe da revista SET, Rodrigo Salem.

BOND, JAMES BOND...
Criado no Pós-guerra, quando o "Império" britânico estava implicado em um processo de "descolonização" (e era eclipsado pelos EUA, que detinham o poder econômico e ideológico no bloco capitalista), o superagente James Bond representa a aspiração máxima da Grã-Bretanha no campo do entretenimento. 007 (nêmesis de supervilões como Dr. No, Goldfinger e Ernst Stavro Blofeld, sem mencionar as organizações SMERSH e S.P.E.C.T.R.E.) atenuou o impacto da "nova ordem social" sobre os súditos de Sua Majestade - que, em episódios de tensão referenciais para a Guerra Fria (como a Crise dos Mísseis em Cuba, ocorrida em 1962), representaram um papel secundário nas intrigas que redefiniam o destino do mundo. Embora, ao criar 007, a intenção básica de Ian Fleming (1908-1964) fosse apenas entreter, Bond acabou, inadvertidamente, tornando-se um mecanismo de compensação para o ego dos leitores ingleses.

Apresentado ao público na obra "Cassino Royale", James Bond protagonizou doze romances de Fleming, além de duas coletâneas de contos ("Somente Para Seus Olhos", de 1960, e "Octopussy", postumamente publicada, em 1966). A popularidade de Bond foi consideravelmente ampliada quando o herói migrou para o cinema, por obra dos produtores Albert "Cubby" Broccoli e Harry Saltzman - fundadores da EON Productions, que realizou todos os filmes oficiais de 007, a partir de 1962. A consolidação da cinessérie deu-se em 1964, ano em que foi lançado o longa-metragem 007 Contra Goldfinger, estrelado por Sean Connery. Na Europa e nos EUA, a fama de Bond equiparou-se à dos Beatles - outro fenômeno britânico surgido nos Swinging Sixties, que revolucionou a cena pop do período.

Eduardo Torelli constrói um informativo e minucioso perfil de James Bond, discutindo a relação do personagem com a moda, as mulheres, a música e a psicologia, já que 007 era uma versão superlativa de seu próprio criador. "Descobri que era possível identificar nitidamente os principais eventos políticos ocorridos entre 1953 e o 11 de Setembro de 2001 por meio da leitura dos livros ou da apreciação dos filmes", ressalta o autor. "Aos poucos, o anticomunismo do herói passou a ser substituído por uma postura mais 'liberal', resultante da distensão, da Perestroika e da queda do Muro de Berlim, embora as características essenciais de Bond tenham sido mantidas."

A obra complementa-se com perfis dos astros que interpretaram o personagem no cinema (Sean Connery, George Lazenby, Roger Moore, Timothy Dalton e Pierce Brosnan), análises individuais de todos os romances e filmes de James Bond e um checklist de suas trilhas sonoras, obras literárias e filmes (nos formatos VHS e DVD).


SEXO, GLAMOUR E BALAS
Opera Graphica Editora
ISBN 97771518 842000
Autor: Eduardo Torelli
Formato: 26 x 35,5 cm
304 páginas p/b, papel off-set 120, com capa dura em cores
R$ 119,00
Distribuição e vendas: Comix Book Shop
Al. Jaú, 1998
São Paulo - SP
Fone: (0xx11) 3088-9116
Site: www.comix.com.br

SOBRE O AUTOR:
Nascido em São Paulo (em 1970), o jornalista Eduardo Torelli é editor-assistente da revista Vídeo Zoom Magazine (Crazy Turkey Editora), voltada ao mercado de vídeo-produção, e colaborador das revistas SET - Cinema & Vídeo (Editora Peixes) e Herói (Editora Conrad). Em 1999, foi editor da revista Sci-Fi News (67 Editora), especializada no segmento de ficção científica.

Formado em 1993, o autor teve artigos publicados em revistas como Sexy (Editora Peixes), Putz (Companhia de Revistas) e Replicante (Editora Brainstore). Também é um dos colaboradores do CD-ROM Enciclopédia Herói (Editora Acme/Publifolha).

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