Não são poucos os que escolhem que filmes assistir pelo apelo de seus atores. Mais do que com diretores, Hollywood fez sua história investindo em rostos famosos e performances notáveis. Daí a importância das categorias de atores principais e coadjuvantes na premiação do Oscar. Seu resultado aponta os padrões estéticos e dramáticos que servirão de modelo para a próxima safra de filmes.
Longe do papel de galã, a interpretação de Firth para o Rei George VI é de tirar o chapéu. Para se tornar a voz de um povo às vésperas da guerra, o Rei parou de gaguejar graças a um especialista. O papel é de Geofrey Rush, que só não ameaça o favoritismo de Bale porque este passou por visível debilitação física (emagreceu 13 quilos) para viver Dicky Eklund, que treina o meio-irmão lutador Micky Ward (Mark Wahlberg).
De volta ao páreo estão dois pesos pesados: Jeff Bridges (melhor ator em Coração louco) e Javier Bardem (melhor coadjuvante em Onde os fracos não têm vez), como um pai de família em Biutiful. Entre tantos ´monstros`, quais as chances de Jesse Einsenberg, responsável pela expressão dissimulada do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, o jovem que melhor capitalizou alienação humana, e James Franco, que em 127 horas interpreta o alpinista que tenta sobreviver nas montanhas?
Entre as atrizes, há consenso em torno de Natalie Portman e sua intensa entrega como bailarina que se tortura para conseguir o papel principal. Sua maior rival é a veterana Annette Benning, que com Minhas mães e meu pai faz par romântico com Julianne Moore e conseguiu a quarta indicação ao Oscar. Entre as coadjuvantes, Helena Bonham Carter tem chances, como a dedicada esposa em O discurso do Rei. Assim como a jovem estreante Hailee Steinfeld, que vive a corajosa Mattie Ross de Bravura indômita. Hollywood gosta de coroar novos talentos, e isso a garota tem de sobra.
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