sábado, 20 de setembro de 2008

Elegia à loucura - Batman: Arkham Asylum



É possível afirmar que Christopher Nolan se inspirou em três HQs para compor seu filme Batman - o cavaleiro das trevas - certamente o melhor filme do personagem até o momento.

A piada mortal, de Alan Moore e Brian Bollan), O cavaleiro das trevas, de Frank Miller e Lynn Varley e Asilo Arkham, de Grant Morrison e Dave McKean.



Vale a pena se dedicar especificamente a este último. Não só pela arte inigualável de McKean (eminente capista de Sandman), mas pelas situações criadas por Morrison (All Star Superman). Se você achou punk o Coringa interpretado por Heath Ledger, precisa conhecer este aqui.

Grande parceria, publicada no Brasil em 1990 pela Editora Abril - e hoje, item de colecionador. Vale a pena procurar nos sebos, assim como a reedição comemorativa de 15 anos, publicada nos EUA pela DC Comics.

Me lembro bem de ter lido a repercussão no jornal, numa época em que notícias sobre quadrinhos eram coisa rara.

As HQ chocou bastante na época, e dá pra entender porque. "Não sou gostoso o bastante para ser comido?", perguntou o palhaço para o morcego.

Batman nunca tinha sido atacado desta forma até então... sobrou até comentários maliciosos no que diz respeito à natureza do relacionamento entre o morcego justiceiro e seu pupilo, o Robin.


"RELAXA, BUNDINHA DE FERRO"


Assim como o coringa nunca havia sido apresentado assim, a face enlouquecida do mal. A trama se passa toda dentro do asilo, um espaço exclusivo para criminosos insanos. Nele, todos os inimigos de Batman estão presos (menos o Pingüim, que é considerado apenas excêntrico), quando o Coringa resolve promover um motim. O objetivo é atrair Batman para o sanatório onde, na opinião dos malucos, ele realmente pertence.

Paralelamente, é contada a história da antiga dona do casarão, que viveu no século 19.


"O QUE FOI, TOQUEI NUM NERVO EXPOSTO? COMO ESTÁ O GAROTO-PRODÍGIO? JÁ COMEÇOU A SE DEPILAR?"

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